Caros Pibidianos,
Como muitos sabem do “não espaço” da Filosofia no ensino médio e do seu “não reconhecimento” pelos demais colegas de trabalho, seja como pibidianos e/ou na vida profissional enquanto professores, penso que esse é o momento oportuno para a desconstrução de alguns preconceitos, bem como a conquista efetiva deste.
Diante dessa oportunidade do PIBID, creio que devemos fortalecer o espaço de ação da Filosofia ao estimular o interesse dos alunos. Estes que na verdade serão nossos colaboradores, bem como a resposta de nossas ações, enquanto responsáveis por levar, transmitir esse saber tão encantador, que sem dúvidas contagia e torna-se parte daquele que permite por ela ser tomado.
Percebo que nosso trabalho não está reduzido às ações com os alunos em cada escola, mas estende-se aos nossos companheiros pibidianos. Estamos em um Programa voltado para a Educação no Brasil, para a construção de uma educação mais próxima da realidade, mais igualitária, que valorize e respeite as diferenças.
Então caros colegas, preciso que eu, que serei professora de Filosofia amanhã, respeite e incentive o saber de cada área, e não apenas o filosófico, mas o artístico, o sociológico, o literário, como tantos outros. E que vocês pibidianos de Filosofia (e dos demais cursos) façam o mesmo. Precisamos começar essa lição hoje, aliás, deveríamos ter começado no instante em que optamos pela licenciatura, ou melhor, no momento em que pensamos sobre qual educação queremos para essa nação.
Pensar a Educação como um todo cheio de partes, e a importância de cada parte para um todo saudável. Sabemos que a atual conjuntura educacional já nos priva de muitos avanços, então porque colaborar para essa conjuntura cheia de falhas, desvalorizando as especificidades de cada saber e daqueles que por ela se dedicam? Fica aí essa pergunta.
Camila Soares - PIBID Filosofia - 1º/2011 - “O saber transforma o ser”
"Para podermos chegar a ser professores, quantos anos de nossas vidas passamos dentro das Universidades, nos bancos escolares? No entanto vejam, por outro lado, o retorno que temos. Precisamos construir um retorno novo. E temos que construir com o aluno. O aluno é protagonista principal do processo de ensino, é com ele que temos que nos construir. A minha grande alegria de falar para alunos é porque considero que o aluno é a profissão em construção, ele é construtor da história. Temos que trabalhar como parceiros. Não podemos pensar num ensino autoritário, em que quase todos somos inimigos do aluno. É preciso recuperar a coesão, olhando para o social como processo e não como estrutura.” (Maria Lúcia Martinelli)
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